Entenda o Autismo: O Que é o TEA e Como Identificar os Sinais
Representando o Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) e o desenvolvimento infantil com inclusão.
Você já ouviu falar sobre o Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) e ficou confusa com tantos termos? Então esse post é pra você!
Aqui, vamos explicar de forma clara o que é o TEA, como ele se manifesta, quais são suas possíveis causas e como o diagnóstico é feito.
Se você é mãe, tia, cuidadora ou simplesmente quer entender melhor o mundo das crianças atípicas, continue lendo!
De acordo com o CDC (Centro de Controle de Doenças dos EUA), 1 a cada 36 crianças estão dentro do espectro — um número que cresce não por “epidemia”, mas por maior conhecimento, diagnóstico precoce e escuta das famílias.
O que é o Transtorno do Espectro do Autismo (TEA)?
O TEA é uma condição do neurodesenvolvimento que acompanha a pessoa desde o nascimento ou início da infância e permanece ao longo de toda a vida. Ele engloba diferentes tipos de autismo, como:
- Autismo Infantil Precoce
- Síndrome de Asperger
- Transtorno Desintegrativo da Infância
- Transtorno Global do Desenvolvimento
- Autismo de Kanner
- Autismo de Alto Funcionamento
- Autismo Atípico
Hoje, todos esses diagnósticos estão agrupados sob o nome TEA, pois compartilham características semelhantes, embora variem em níveis de suporte e intensidade.
Quais são os principais sinais do autismo?
Os sintomas do TEA podem ser percebidos logo nos primeiros meses de vida, mas se tornam mais evidentes a partir dos 2 ou 3 anos. Os principais sinais incluem:
- Dificuldade de interação social
- Evita contato visual
- Não responde ao próprio nome
- Pouca ou nenhuma expressão facial
- Dificuldade em brincar com outras crianças
- Desafios na comunicação
- Ações repetidas (como balançar as mãos)
- Apegos intensos a rotinas
- Interesse profundo por temas específicos (exemplos: trens, números, dinossauros)
- Sensibilidade sensorial (sons, luzes, cheiros)
Entendendo os graus do espectro autista
O Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5) classifica o autismo em graus de suporte:
- Grau 1 (leve): precisa de pouco suporte. Pode estudar, trabalhar e se socializar com algumas adaptações.
- Grau 2 (moderado): precisa de suporte frequente para atividades como alimentação e higiene.
- Grau 3 (severo): necessita de apoio constante, inclusive com profissionais especializados.
Mas atenção: cada autista é único! Mesmo dentro do mesmo grau, as características podem variar muito.
Quais são as causas do autismo?
As causas do TEA ainda não são totalmente conhecidas, mas estudos indicam que há influência genética e fatores ambientais. Entre os fatores mais estudados estão:
- Genética: mutações espontâneas e heranças familiares podem aumentar o risco.
- Ambientais: exposição a toxinas, infecções na gravidez, estresse materno e desequilíbrios hormonais também podem influenciar o desenvolvimento do autismo.
Importante: vacinas não causam autismo, essa é uma fake news já amplamente desmentida pela ciência.
O diagnóstico do TEA
O diagnóstico é feito por uma equipe multidisciplinar (pediatra, neuropediatra, psicólogo, fonoaudiólogo, entre outros) com base em observações clínicas e testes comportamentais.
Quanto mais cedo o diagnóstico, melhores as oportunidades de intervenção e desenvolvimento.
Diagnosticar o autismo precocemente é essencial para garantir apoio especializado e melhorar a qualidade de vida da criança e de sua família.
O TEA não é uma doença, é uma forma única de ver e sentir o mundo.
Cada pessoa com autismo é única, com suas próprias habilidades, dificuldades e potencial.
E as habilidades especiais?
Muitas pessoas autistas apresentam habilidades incríveis, como:
- Memória excepcional
- Alto foco em uma área de interesse
- Facilidade com lógica, cálculos ou música
- Atenção aos mínimos detalhes
Essas habilidades, quando bem trabalhadas, podem se transformar em talentos extraordinários!
Conclusão: Informação é o primeiro passo para o acolhimento.
O autismo não é uma doença. É uma forma diferente de perceber e interagir com o mundo.
Conhecer o TEA é essencial para que possamos construir uma sociedade mais inclusiva, respeitosa e empática com pessoas atípicas e suas famílias.
Se você está desconfiando que seu filho ou filha possa estar no espectro, procure ajuda profissional e lembre-se:
O diagnóstico não limita, ele liberta!